sexta-feira, 29 de abril de 2011

“OS VERDES” QUESTIONAM GOVERNO SOBRE ETAR NO CONCELHO DE MANGUALDE

Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes” remeteu hoje uma pergunta ao Governo, dirigida ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, no sentido de solicitar esclarecimentos sobre a ETAR da Lavandeira, no Concelho de Mangualde.
PERGUNTA:

Em deslocação à Zona Industrial da Lavandeira, concelho de Mangualde, tivemos oportunidade de contactar um conjunto de mangualdenses que nos transmitiram as suas preocupações e o desejo de verem cabalmente esclarecida a situação da “ETAR” da Lavandeira.

A “ETAR”, ao que tudo indica, foi construída, segundo um modelo de sistema lagunar, utilizado há várias décadas em outros países europeus, por ser um sistema barato de implementar, contudo pela sua falta de eficiência foi entretanto abandonado e substituído por novos sistemas tratamento de águas residuais. Para a população, que apelida esta pseudo-ETAR de fossa e/ou esgoto, a solução encontrada há vários anos pela autarquia local, não passa de um sistema ineficiente para a depuração de efluentes domésticos, colocando em risco a saúde dos cidadãos de Mangualde e prejudicando em muito a sua qualidade de vida.

As águas residuais, após passagem pela suposta ETAR, são encaminhadas para um curso de água, afluente do rio Dão, aumentando a concentração e eutrofização das águas, colocando em causa, a qualidade dos recursos hídricos, a flora e a fauna. Pelo que se pode constar, pela visualização directa, esta lagoa é permeável, colocando em causa também a contaminação dos aquíferos subterrâneos e das captações de águas envolventes, nomeadamente para actividades agrícolas.

Mesmo fora do período estival, a população, com as suas habitações a escassos metros desta fossa a céu aberto, considera intoleráveis os odores horríveis que advêm deste sistema lagunar, fomentando também uma grande concentração de insectos e pequenos roedores, nomeadamente ratos, que aumentam o risco e transmissão de doenças.

Esta acumulação de águas residuais drenadas da cidade de Mangualde, arrasta-se à vários anos, tornando-se inadmissível, tanto mais que este sistema não dá resposta ao aumento de população na cidade. As promessas de responsáveis políticos têm sido abundantes, contrastando com a continuidade desta situação insuportável.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1-     Tem o Ministério conhecimento desta situação?
2-     Em que ano foi construída a “ETAR” da Lavandeira?
3-     Para que conjunto populacional e para que quantidade de águas residuais foi projectada esta “ETAR”?4-     Qual o conjunto populacional e que quantidade de águas residuais são drenadas para esta “ETAR”?
5-     Que medidas foram tomadas para colmatar os maus cheiros e a infestação de insectos e roedores?
6-     Está previsto algum projecto de requalificação desta “ETAR”, e/ou a construção de uma nova ETAR?

O Grupo Parlamentar “Os Verdes”

Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769 - imprensa.verdes@pev.parlamento.pt)
http://www.osverdes.pt/

Lisboa, 29 de Abril de 2011

Fotos da Pseudo-ETAR da Lavandeira em Mangualde



Reunião do PEV com a associação SOS PAIVA

No passado dia 21 de Abril uma delegação do colectivo regional de Viseu do PEV e a deputada Heloísa Apolónia, reuniram em Castro Daire com a SOS Paiva – Associação de Defesa do Vale do Paiva. Este encontro serviu para conhecer o trabalho do SOS Paiva e debater os problemas ambientais no vale do Paiva, onde a questão das descargas poluentes que ameaçam o “rio mais limpo da Europa” mereceu destaque, nomeadamente as ETAR’s (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Castro Daire e de Vila Nova de Paiva.

Os elementos do SOS Paiva também transmitiram ao PEV a sua discordância com a aposta crescente nos investimentos turísticos e a construção de infra-estruturas, nas margens do Paiva, (nomeadamente os projectos em curso em Vila Nova de Paiva, Castro Daire e Arouca) que além de contribuírem para a artificialização de um rio cuja beleza reside precisamente no seu aspecto natural, acabarão por se tornar inúteis se o rio continuar poluído e as suas águas impróprias para banhos.


Reunião do PEV com a SOS Paiva


quarta-feira, 27 de abril de 2011

NO DIA EM QUE SE ASSINALAM 25 ANOS DO ACIDENTE NUCLEAR EM TCHERNOBIL, “OS VERDES” REITERAM: NUCLEAR? NÃO, OBRIGADO!


No dia em que se assinalam 25 anos sobre o acidente nuclear em Tchernobil, na Ucrânia, o Partido Ecologista “Os Verdes” reitera veementemente o seu “NÃO” ao nuclear.

Depois do recente acidente nuclear ocorrido no Japão, que já atingiu o mesmo grau de gravidade que o de Tchernobil, “Os Verdes” afirmam que, afinal, “o impossível acontece” e consideram que este é um bom momento para repensar o encerramento das centrais nucleares espalhadas pelo mundo e, concretamente, aquelas que se situam junto à fronteira com Portugal, nomeadamente a central de Almaraz.

“Os Verdes” relembram que qualquer acidente que venha a acontecer em Almaraz terá, necessariamente, gravosas implicações no nosso país, não só pelo facto do arrefecimento desta central ser feito com as águas do Tejo, como também por esta se localizar a escassos 100Km da nossa fronteira. Basta verificar o que está a acontecer neste momento no Japão, onde o perímetro de segurança em torno da central de Fucoxima tem vindo continuamente a alargar, para compreender que a radioactividade não conhece fronteiras e alastra de forma imprevisível.

“Os Verdes” consideram ainda que estes acidentes e as suas gravíssimas consequências para as populações e para o ambiente, consequências que perdurarão por milhares de anos e afectarão várias gerações, nos obrigam a reflectir e a apostar em modelos de desenvolvimento que sejam sustentados na eficiência e poupança energética e em energias renováveis não poluentes.

Nesta triste e dramática efeméride, “Os Verdes” não podem deixar de relembrar que os riscos do nuclear não decorrem só dos possíveis acidentes e fugas radioactivas relacionadas com a falta de segurança nas centrais nucleares ou decorrentes de riscos naturais, mas também e ainda dos resíduos produzidos e para os quais a única solução encontrada é o armazenamento, e ainda do transporte internacional de matérias radioactivas entre países.

“Os Verdes” recordam as várias iniciativas e protestos que promoveram contra o transporte de plutónio enriquecido, por barco, das centrais nucleares francesas e inglesas para o Japão e que passavam perto da nossa Zona Económica Exclusiva, constituindo uma ameaça aos nossos recursos marinhos e à costa portuguesa.

Por outro lado, o secretismo que envolve os interesses ligados à indústria nuclear, e que tem levado à omissão e deturpação de informação, tem sido, também ele, um dos factores de risco e de agravamento dos acidentes nucleares e uma ameaça à segurança global.

O Partido Ecologista “Os Verdes”

Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
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Lisboa, 26 de Abril de 2011

 

BALANÇO DA ACTIVIDADE PARLAMENTAR DE “OS VERDES” E APRESENTAÇÃO DE CANDIDATOS PELO CÍRCULO ELEITORAL DE VISEU

 1.   BALANÇO GERAL

O Grupo Parlamentar “Os Verdes” foi, no decurso desta legislatura, um grupo profundamente atento às realidades concretas do país, saindo constantemente das paredes da Assembleia da República, de modo a contactar os problemas reais dos portugueses e a levá-los, assim, de forma conhecedora ao Parlamento, denunciando situações, alertando para as consequências de diversas políticas, exigindo soluções e respostas por parte das entidades responsáveis e apresentando, também, propostas para a resolução de problemas e para a promoção da qualidade de vida.

O PEV entende que, no final da legislatura, é tempo de esclarecer as populações sobre o que foi feito na Assembleia da República, de modo a que, detentores desse conhecimento, os eleitores possam fazer opções conscientes no próximo dia 5 de Junho.

A verdade é que o que está em causa no próximo dia 5 de Junho é a escolha entre ficar tudo na mesma e pior, com mais recessão e desemprego, ou uma opção por um novo rumo, um caminho alternativo que erga o país do estado lastimável em que foi colocado e promova o nosso crescimento e o nosso desenvolvimento.

Assim, importa referir que, ao contrário do que os maiores responsáveis por esta situação (PS e PSD) dirão exaustivamente durante a campanha eleitoral (porque lhes convém convencerem os eleitores que os males que aprovaram para o país são inevitáveis e não opções tomadas), houve alternativas apresentadas na AR e o PEV contribuiu para essas propostas alternativas: PRODUZIR foi a palavra chave que elegemos para gerarmos riqueza, para nos tornarmos menos dependentes do exterior, e para ganharmos capacidade de pagamento ao exterior, por via da dinamização da nossa economia. Para isso é determinante que as pessoas ganhem poder de compra e é fundamental investimento público, o que necessariamente nos deve levar a equacionar e renegociar valores de défice. Esta é a solução que o PEV propõe para Portugal com reflexos de curto, médio e longo prazo.

Das 51 iniciativas legislativas (Projectos de lei – PJL - e projectos de resolução - PJR) que apresentámos, o PEV conseguiu ver aprovadas 11, das quais realçamos o quadro legislativo, finalmente existente no país, para identificação e remoção de amianto em edifícios públicos, em benefício da saúde pública das populações, lei adveniente de uma proposta do PEV.

Das diversas iniciativas legislativas apresentadas pelo PEV, destacam-se também o PJL que definia regras para a instalação de linhas de muito alta tensão, e um conjunto de alterações a instrumentos ambientais que importa credibilizar no pais: como o PJL que alterava a lei de bases do ambiente, o PJL que alterava o regime de avaliação de impacto ambiental e o PJL que revogava o regime dos PIN e PIN+.


De destacar ainda o PJL apresentado pelos Verdes que estabelecia uma quota obrigatória para as grandes superfícies comerciais terem a produtos portugueses, dinamizando assim a produção local e regional e permitindo as consumidores o direito de opção em relação a produtos portugueses. Mas a selvagem lei do mercado falou mais alto para a maioria da AR, que chumbou esta proposta.

O mesmo aconteceu com o PJL que proibia as instituições bancárias de cobrar despesas de manutenção de contas, que prejudicam os que têm contas bancárias mais reduzidas e que são obrigados a tê-las para receberem o seu salário ou pensão. Mas infelizmente os interesses do sistema financeiro falou mais alto para a direita.

Foram muitas outras as matérias tocadas pela intervenção parlamentar dos Verdes. Estamos de bem com a nossa consciência pelo trabalho desenvolvido e pela seriedade e coerência que emprestámos a toda a nossa intervenção. É esse o trabalho que nos propomos continuar a realizar.

2. BALANÇO RELATIVO AO DISTRITO DE VISEU

Nos últimos anos, o PEV tem vindo a consolidar o seu colectivo regional de Viseu. Esta consolidação resultou numa maior intervenção do PEV no distrito de Viseu, que foi de encontro ao nosso programa político, apresentado nas eleições legislativas de 2009. Ao contrário do PS, PSD e CDS-PP, no nosso trabalho existe coerência entre o que propomos e o que realizamos.

Ao longo da XI Legislatura denunciámos, perguntámos, propusemos e intervimos activamente, com e para as pessoas, na defesa da qualidade da água, bem essencial à vida, no direito à mobilidade e transportes públicos, no acesso à saúde, na defesa dos serviços públicos, entre outros, dos quais destacamos:

Defesa da Qualidade da água:
- Perguntamos e denunciamos ao governo sobre as descargas directas de efluentes sem qualquer tratamento para o Rio Vouga; sobre irregularidades na construção de uma ETAR em Castro Daire;
- Propusemos projectos para a despoluição dos rios Zela e Alfusqueiro;
- Propusemos a reabilitação e activação da ETAR de Castro Daire e Mangualde.

Mobilidade e Transportes
- Propusemos a construção do troço ferroviário para a ligação da cidade de Viseu à linha ferroviária da Beira Alta;
- Opusemo-nos à aplicação de portagens nas SCUT’s, por não existir alternativas rodoviárias e em transporte público, nomeadamente ferroviário;
- Questionamos todos os ministérios sobre o acesso a edifícios públicos por parte de pessoas com mobilidade reduzida.

Saúde
- Propusemos o início das obras necessárias à redução dos níveis de radão nos edifícios e habitações situados na zona mineira da Urgeiriça.
- Perguntamos ao Ministério da Saúde sobre a monitorização da saúde dos ex-trabalhadores da ENU
-Questionamos o Governo sobre o Centro de Saúde de Tondela

Não podemos deixar de referir e de informar a população do distrito de Viseu que todas as nossas propostas, anteriormente enumeradas, não foram aprovadas, com os votos contra do PS e abstenção do PSD e CDS, curiosamente os únicos partidos que elegerem deputados por Viseu, os partidos do FMI, os partidos da “falsa” Ajuda Externa.

Na próxima legislatura, pretendemos e necessitamos dar continuidade ao trabalho desenvolvido. É imprescindível ter uma voz verde, ter uma voz da CDU, por Viseu, na Assembleia da República, para influenciar políticas justas no país e na região.

3. OS CANDIDATOS DO PEV, NAS LISTAS DA CDU, PELO CÍRCULO ELEITORAL DE VISEU

O PEV concorre às eleições legislativas de 5 de Junho no quadro da CDU. E tempos difíceis, onde as convergências são desejáveis e promotoras de uma acção mais forte e eficaz de benefício para o país, o PEV realça a convergência de esquerda da CDU e empenhar-se-á no seu reforço, para permitir também o reforço da sua acção e das suas propostas.

Candidatos do PEV nas listas da CDU, pelo Círculo Eleitoral de Viseu

1º Candidato do PEV
Isabel Pires Souto – 41 anos, Professora, Presidente da Associação de Pais da Escola Secundária de Castro Daire, residente em Castro Daire

2º Candidato do PEV
Miguel Martins – 31 anos, Geógrafo, Membro do Conselho Nacional do PEV, residente em Oliveira de Frades

“OS VERDES” EM VISEU ABORDAM PROBLEMAS DA REGIÃO, FAZEM BALANÇO PARLAMENTAR E APRESENTAM CANDIDATOS

Uma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”, composta pela Deputada Heloísa Apolónia e pelo dirigente nacional do PEV, Miguel Martins (do colectivo regional de Viseu), desloca-se amanhã e depois (dias 20 e 21 de Abril) ao Distrito de Viseu, para a promoção de um conjunto contactos, com vista a debater alguns problemas da região (de acordo com programa abaixo).

“Os Verdes” realizarão ainda uma conferência de imprensa no dia 21 de Abril, onde farão o balanço do trabalho parlamentar de “Os Verdes” para o Distrito de Viseu e também a apresentação dos candidatos do PEV, nas listas da CDU (pelo círculo eleitoral de Viseu) às próximas eleições legislativas. Esta conferência de imprensa terá lugar no café/esplanada Jardim (Rossio, em frente à Câmara Municipal de Viseu), pelas 10.00h de quinta-feira.

PROGRAMA
20 de Abril, quarta-feira

14.30h – Reunião com a ASSOL (Associação de Solidariedade Social de Lafões), em Oliveira de Frades. Declarações à comunicação social às 15.45h, em São Pedro do Sul, junto ao Tribunal.

16.45h – Visita à ETAR de Mangualde (fossas a céu aberto da Lavandeira). Declarações à comunicação social às 17.30h no local.        

21 de Abril, quinta-feira

10.00h – Conferência de imprensa para apresentação do trabalho parlamentar do PEV e dos candidatos de “Os Verdes” nas listas da CDU – Café Esplanada Jardim (Rossio, em frente à Câmara Municipal de Viseu)

11.30h - Reunião com a associação SOS Paiva (Associação para a Defesa do Rio Paiva, em Castro Daire). Declarações à imprensa às 12.45h em Castro Daire, no jardim central, em frente aos Bombeiros Voluntários.  

sexta-feira, 15 de abril de 2011



APRESENTAÇÃO DA LISTA DA CDU PELO DISTRITO DE CASTELO BRANCO

A CDU vai realizar uma Sessão Pública de apresentação da lista às Eleições Legislativas2011, pelo distrito de Castelo Branco, a realizar no dia 16 de Abril, às 16h.30m., na Escola Secundária Quinta das Palmeiras. Para além do Candidato de “Os Verdes” na Lista da CDU, estarão presentes dirigentes nacionais do PEV.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

COMUNICADO DE “OS VERDES” SOBRE SEMANA FLORESTAL DE LAFÕES

O Colectivo Regional de Viseu do Partido Ecologista “Os Verdes” saúda a cooperação dos municípios de Oliveira de Frades, Vouzela e São Pedro do Sul, para a realização da Semana Florestal de Lafões, que decorre de 19 a 23 de Março.

Contudo, o PEV considera que esta iniciativa não poderá apenas reduzir-se a acções pontuais de charme e deverá antes representar uma colaboração para uma verdadeira política florestal, económica e ambiental, nos três concelhos.

“Os Verdes” não deixam de se lamentar pelo facto de esta iniciativa ser parca em determinadas actividades, nomeadamente se considerarmos que se comemora hoje o Dia Mundial da Água. Não existe qualquer referência a este tema, nem qualquer actividade relacionada com a água para este dia.

Para “Os Verdes”, é impossível dissociar a floresta da água, sendo as árvores fundamentais para reter a água no subsolo, contribuindo também para minimizar e atenuar os efeitos erosivos que conduzem à desertificação do solo.

O PEV lamenta ainda que, no Ano Internacional das Florestas, as actividades desenvolvidas por estes municípios não sensibilizem nem informem os cidadãos face ao aumento da área de eucalipto, nomeadamente no concelho de Oliveira de Frades.  Temos que considerar que, para além da existência de uma já vasta área de eucalipto, espécie de crescimento rápido, corremos o risco de nos depararmos com pressões para novas plantações na envolvente da barragem de Ribeiradio, em paralelo com o que aconteceu na barragem da Aguieira, no concelho de Mortágua.

O PEV considera que, para além destas medidas pontuais, é necessária uma colaboração conjunta no planeamento dos recursos hídricos, nomeadamente à escala da bacia hidrográfica, sendo que este planeamento não poderá ocorrer em função dos limites administrativos, tal como acontece com o Ordenamento Florestal, uma vez que as ZIF’s - Zonas de Intervenção Florestal - são definidas por meras afinidades políticas e administrativas, e não baseadas em critérios biofísicos.

“Os Verdes” consideram ainda que é necessária uma cooperação conjunta entre os três municípios para exigir do governo a recuperação das áreas ardidas, com espécies autóctones (carvalho, castanheiro, cerejeira brava, etc), em detrimento de espécies de crescimento rápido, sendo para tal necessário proceder  ao levantamento cadastral do espaço rural.

 22 de Março de 2011

“OS VERDES” QUEREM ESCLARECIMENTOS SOBRE DESCARGAS NO RIO VOUGA


O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente e do Desenvolvimento Regional, sobre as descargas de esgotos, sem qualquer tipo de tratamento, para o Rio Vouga.

PERGUNTA:

No passado dia 4 de Março, após denúncia por parte da população local, uma delegação do Partido Ecologista «Os Verdes» deslocou-se à localidade de Termas, freguesia de Várzea, concelho de São Pedro do Sul para verificar “in loco” a descarga de esgotos, sem qualquer tipo de tratamento, para o rio Vouga.

Ao que “Os Verdes” apuraram, esta descarga de efluentes, tem sido permanente, não só no aglomerado das Termas, assim como a montante, junto ao sitio do Lenteiro do Rio na cidade de São Pedro do Sul, contribuindo ainda mais para o estado lastimável em que o rio já se encontra.

Para além da água ser um recurso público vital para a vida humana, que urge preservar, este rio, conjuntamente com as termas, são os dois elementos de identidade da cidade de São Pedro do Sul.

Sendo as Termas de São Pedro do Sul um pólo turístico com a presença constante de muitos turistas (normalmente associados ao turismo de saúde) e excursionistas, esta situação em nada fomenta a economia local, nomeadamente a restauração e hotelaria, um dos principais empregadores da cidade e concelho. Alguns estudos referem mesmo que o rio é um mau cartão de visita e um elemento dissuasor para os turistas.

Embora não sendo possível verificar no local as causas desta ocorrência, as pessoas contactadas na localidade avançam com algumas possíveis causas, como a possibilidade dos esgotos não estarem todos ligados à rede, o mau funcionamento da bombagem dos efluentes para a ETAR, conjunta com Vouzela (encontra-se numa cota superior ao aglomerado das Termas) ou a ETAR construída em 1998 não estar em devido funcionamento.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
  1. Tem este Ministério conhecimento de qualquer tipo de descarga de efluentes sem tratamento, no Rio Vouga?
  2. Deu o Ministério alguma autorização para que os esgotos fossem lançados no rio sem tratamento?
  3. Que tipo de fiscalização e/ou monitorização tem ocorrido neste troço do rio (médio Vouga)?
  4. A totalidade da população da cidade de São Pedro do Sul, incluindo o aglomerado das Termas, está servida por sistemas de drenagem de águas residuais?
  5. Todas as águas residuais drenadas estão a ser tratadas na ETAR?

  1. Qual o conjunto populacional e que quantidade de águas residuais está, neste momento, a ETAR, respectivamente a servir e a tratar, quer dentro quer fora da época alta?
  2. Qual a quantidade de águas residuais drenadas e tratadas, provenientes da cidade de São Pedro do Sul, de 2006 a 2010?
  3. Para que conjunto populacional e para que quantidade de águas residuais foi projectada e construída a ETAR de São Pedro do Sul / Vouzela, em 1998?

17 de Março de 2011

A25 ATRASO NO PAGAMENTO DAS EXPROPRIAÇÕES MOTIVA PERGUNTA DE “OS VERDES” NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sobre o atraso no pagamento dos terrenos expropriados para construção da A25.

PERGUNTA:

Na insuficiência de transporte público adequado, nomeadamente ferroviário, a auto-estrada A25 constituiu uma melhoria nas acessibilidades para a população e PME’s, dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda. Contudo a sua construção implicou a destruição de muitos terrenos agrícolas e florestais que asseguravam o “ganha-pão” de muitas famílias e da comunidade local.

Em Outubro de 2005, aquando da inauguração do primeiro troço, proprietários dos terrenos afectados pela A25, manifestaram-se junto ao nó da Boa Aldeia (Viseu) contra os atrasos no pagamento dos terrenos expropriados, processo iniciado em 2003.

Perante o protesto, o Sr. Primeiro-Ministro dirigiu-se aos cidadãos do concelho de Vouzela, pedindo um pouco mais de paciência. Cinco anos e seis meses após a abertura deste troço, alguns proprietários, nomeadamente conselhos directivos de baldios, ainda não foram ressarcidos das respectivas expropriações.

Tendo em conta a intenção do governo em portajar esta via sem alternativas, a partir do próximo mês de Abril, não deixa de ser curioso que alguns proprietários tenham que pagar portagem quando ainda não foram indemnizados pelos seus terrenos.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
  1. O que motiva este atraso?
  2. Qual o montante em dívida e quantos proprietários ainda não foram ressarcidos do respectivo pagamento?
  3. Para quando este Ministério tem previsto o pagamento da totalidade dos terrenos expropriados para a A25?
  4. Está prevista, para além do valor em causa, alguma compensação aos proprietários pelos sucessivos atrasos?
  5. É prática regular deste Ministério, demorar sete anos, ou mais, a liquidar terrenos expropriados?

4 de Março de 2011

“OS VERDES” QUESTIONAM GOVERNO SOBRE UNIDADE HOSPITALAR DE TONDELA


A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Saúde, sobre a Unidade Hospitalar de Tondela.

PERGUNTA:

Através da Resolução do Conselho de Ministros nº 101-A/2010, publicada em 27 de Dezembro de 2010, foi clarificada a intenção de criação do centro hospitalar de Tondela-Viseu EPE, questão já antes levantada em 2006, ainda que não exactamente com os mesmos contornos, na medida em que também incluía Seia, onde, entretanto, foi constituída uma unidade de saúde local.

Ora, foi justamente nesse ano de 2006 que foi assumido o compromisso de não ser viabilizada qualquer decisão de reestruturação de unidades de saúde, sem que antes fosse realizado um estudo técnico que avaliasse e fundamentasse a decisão a tomar.

O certo é que, sabendo que o estudo foi solicitado à Escola Superior de Saúde do Porto, com um custo bastante significativo, não se conhece, contudo, o resultado desse estudo.

Há que realçar que, entretanto, o hospital Cândido Figueiredo (Tondela), que serve cerca de 116.000 habitantes, foi objecto de melhoramentos, com novo bloco operatório e mais camas de cuidados continuados de convalescença e de cuidados paliativos, o que, surpreendente e incompreensivelmente, merece agora, aquando da proposta de fusão hospitalar, notas críticas por parte do Ministério da Saúde, depois do investimento concretizado.

Mais se deve referir, que a Resolução do Conselho de Ministros nº 101-A/2010, tem por objectivo a concretização de medidas de contenção do Orçamento de Estado e do Programa de Estabilidade e Crescimento. A importância desta referência prende-se com o verdadeiro objectivo da criação do centro hospitalar referido, sendo evidente que se circunscreve a objectivos orçamentais, o que é por de mais preocupante.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Ministério da Saúde a seguinte Pergunta, por forma a que me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
  1. Quais foram as conclusões do estudo da Escola Superior de Saúde do Porto em relação à reestruturação hospitalar que abarca a unidade de Tondela?
  2. Solicito o envio do referido estudo.
  3. Por que razão não foram ouvidos os agentes locais e regionais, designadamente autárquicos, sobre a intenção de criação do centro hospitalar Tondela-Viseu, expresso na Resolução do Conselho de Ministros nº 101-A/2010?

03 de Março de 2011

OS VERDES” QUESTIONAM GOVERNO SOBRE ABATE DE ÁRVORES NO PARQUE DE CAMPISMO DA BARRA - ÍLHAVO


O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo, através do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescassobre o abate de árvores no parque de campismo da Barra em Ílhavo.

PERGUNTA:
No passado dia 23 de Dezembro de 2010, em seguimento da preocupação demonstrada por parte da população da localidade da Barra, freguesia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, uma delegação do Partido Ecologista «Os Verdes» deslocou-se ao parque de campismo local para constatar o abate de árvores, nomeadamente pinheiros, numa área de cerca de um hectare.

Segundo um responsável pela empresa concessionária daquele parque de campismo municipal, a decisão do abate ter-se-á justificado pelo facto do Gabinete Técnico Florestal ter constatado a presença de doença nas árvores em questão, sem no entanto identificar a doença; tendo esta decisão sido tomada em conjunto com a Câmara Municipal de Ílhavo.

No entanto a população contactada por «Os Verdes» mostrou-se céptica e indignada por não ter sido ouvida no discreto processo de decisão de abater um dos pouquíssimos espaços verdes públicos na zona e desconfia, até, da forma como todo o processo está a desenrolar-se, alegando que o referido abate não tem outro propósito que não seja o aumento da capacidade de caravanas no parque de campismo.
Assim, solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 -Teve este Ministério conhecimento de alguma alegada doença ou praga que justificou o abate de árvores no parque de campismo da Praia da Barra?
2 -Foi elaborado algum estudo para mitigar os riscos de propagação, da doença ou praga em questão, para os espaços florestais da área?
3 -Foram tomadas quaisquer medidas de desinfestação do espaço e respectiva área envolvente?
4 -Qual foi ou virá a ser o destino da madeira abatida?

19 de Janeiro de 2011

OS VERDES” QUESTIONAM O GOVERNO SOBRE OS VALORES ELEVADÍSSIMOS PAGOS EM FORMAÇÃO OBRIGATÓRIA POR DESEMPREGADOS LICENCIADOS


O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo, através do Ministério do Trabalho e da Segurança Social sobre formação obrigatória para licenciados desempregados, inscritos na delegação do IEFP de São Pedro do Sul.

Pergunta:
Nos últimos anos as políticas promovidas pelo Governo têm conduzido ao aumento da taxa de desemprego, nomeadamente de muitos jovens que não têm perspectivas de ter direito, a um trabalho com direitos.

Segundo os dados do próprio Governo, a taxa de desemprego, entre licenciados, aumentou 11,3% no último ano,   com mais de 5 000 novos inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), fixando-se em cerca de 50 000 desempregados licenciados, em Dezembro de 2010.

Sem perspectivas no acesso ao trabalho, assim como sem a possibilidade de participarem em acções de formação co-financiadas, complementando as suas habilitações académicas, são hoje marionetas de muitos agentes económicos, com a cumplicidade de organismos tutelados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, nomeadamente o IEFP.

A Delegação Regional do Centro de Emprego de São Pedro do Sul, no dia 02 de Dezembro de 2010, convocou todos os desempregados com licenciatura, dos concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela, São Pedro do Sul e Castro Daire para a divulgação de formação promovida pela «Escola de Negócios das Beiras Lda.», no dia 9 de Dezembro de 2010, no auditório da Misericórdia de Santo António em São Pedro do Sul.

Segundo a Delegação do IEFP de São Pedro do Sul,  a acção de divulgação, promovida por uma entidade privada, teve por objectivo dar continuidade ao “Plano Pessoal de Emprego”, considerado necessário ao percurso de inserção profissional. No entanto, esta acarreta custos superiores a 2 500 euros, valores elevadíssimos para os desempregados licenciados, estando estes a beneficiar de subsídio de desemprego ou não.

A divulgação de formação, consistiu numa forma de promover e fomentar a actividade da empresa «Escola de Negócios da Beira, Lda.», obrigando os cerca de 100 inscritos no IEFP, sobre ameaça, a presenciarem a sessão. Segundo o ofício, da Delegação do IEFP, “A falta de comparência não justificada a convocatória do Centro de Emprego, de acordo com o disposto na alínea h) do n.º1 do artigo 49.º e c) do n.º1 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 220/2006, de 03 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 220/2010, de 18 de Junho, representa uma actuação injustificada, determinante da anulação de inscrição no centro de Emprego, e consequente cessação das prestações de desemprego.”
Refira-se ainda o facto de o ofício estar intitulado como registado, quando o endereçamento da carta ter seguido via correio normal.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério Trabalho e da Solidariedade Social, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1- Tem o Ministério do Trabalho e da Segurança Social conhecimento desta ou idêntica situação?

2- Quantas convocatórias foram remetidas a inscritos na delegação do IEFP de São Pedro do Sul, desde Novembro de 2006, no âmbito da promoção de empresas privadas?

3- É prática regular o IEFP promover divulgações, cujos principais beneficiados e interessados são empresas privadas?

4- Quantos desempregados já tiveram a anulação de inscrição no IEFP, e a consequente cessação das prestações de desemprego, por não justificarem a sua presença em divulgações de formações em que as mesmas são pagas pelos próprios desempregados?

5- Estando esta Delegação a promover uma empresa, quais foram os custos em recursos humanos e administrativos suportados pelo IEFP até ao momento?

6- De que forma o IEFP alega poder anular uma inscrição por falta de comparência, e a consequente cessação do subsídio de desemprego, se não tem forma de saber se o destinatário recebeu ou não o ofício?

28 de Janeiro de 2011

“OS VERDES” QUESTIONAM GOVERNO SOBRE OS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO DE UMA ETAR NA FREGUESIA DE ALVÔCO DAS VÁRZEAS

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo, através do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território  sobre a construção de um subsistema de tratamento das águas residuais na Freguesia de Alvôco das Várzeas.

Pergunta:
O abastecimento de água e o saneamento das águas residuais do Concelho de Oliveira do Hospital é gerido pela empresa das Águas do Zêzere e Côa, empresa do grupo Águas de Portugal.

Pretende esta empresa construir um subsistema de tratamento das águas residuais na Freguesia de Alvôco das Várzeas cujo projecto prevê a construção de um emissário gravítico (EG01) com uma extensão de cerca de 269 metros, em PPC DN200, uma ETAR, a localizar nas imediações da localidade de Alvôco das Várzeas e a descarga final da ETAR, com uma extensão de cerca de 172 metros, em PPC DN200.

O ERSAR considerou este Projecto em condições de ser aprovado, na Informação com a referência 1-522/2008, de 6 de Março.

No entanto, a construção desta ETAR gerou bastante polémica e esteve na base d a criação do Movimento de Cidadãos "Salvem AIvôco das Várzeas".

Na origem da contestação à ETAR, está a sua localização, não só pelos grandes impactes paisagísticos que tem num Vale de grande beleza, mas também por ficar na proximidade de uma praia fluvial, de uma unidade de turismo rural, de um lar de idosos e de várias casas de habitação e ainda pela má qualidade de vida que pode vir a gerar quando os ventos dominantes, que sopram na direcção da povoação, levarem os maus cheiros até lá.

Os impactes negativos da ETAR, nomeadamente sobre a paisagem, foram publicamente reconhecidos pelos responsáveis da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e das Águas do Zêzere e Côa, e no seguimento da contestação, as obras foram suspensas por decisão concertada do Município e da entidade gestora, de forma a serem acauteladas alternativas de localização da ETAR.
Ora segundo tudo parece indicar que as obras vão recomeçar, mantendo a ETAR na mesma a localização.

Considerando que uma ETAR é uma infra-estrutura que deve ser construída para gerar melhor ambiente e qualidade de vida e não uma fonte de novos problemas ambientais;

Considerando que a praia fluvial de Alvôco das Várzeas está registada no Plano de Bacia Hidrográfica do Mondego;

Considerando o valor ambiental e sócio-cultural das paisagens e ainda o grande potencial que, hoje em dia, representam para o desenvolvimento, nomeadamente nas regiões do interior;

Considerando que o Movimento de Cidadãos Sugeriu outra localização;

Solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território os seguintes esclarecimentos:
1º - Tem o Ministério conhecimento deste Projecto? 

2º - Se sim, que opinião omitiu o Ministério do Ambiente sobre este Projecto e especificamente sobre os impactes decorrentes da localização da referida ETAR?

3º - Confirma-se a retoma das obras e a manutenção da ETAR no mesmo local?

4º - Se sim, e visto os impactes negativos da localização terem sido assumidos, tanto pela Câmara Municipal, como pela entidade gestora, reconhecimento este que teve na base da suspensão das obras, porque não foi adoptado outro local?

5º- Considera o Ministério compatível a convivência desta infra-estrutura com a praia fluvial? E em caso de incompatibilidade de usos, a qual dos dois, pretende o Ministério dar prioridade.

6º - Que pretende fazer o Ministério do Ambiente, no sentido de preservar a paisagem do Alvôvo e a qualidade de vida da população desta povoação.

20 de Janeiro de 2011