No seguimento do
anterior governo PS, este governo PSD/CDS-PP está a implementar uma onda de sacrifícios
aos portugueses sem paralelo na nossa história: levam com uma carga fiscal
pesadíssima, assistem à redução dos seus salários, das reformas e das pensões,
aumentam as dificuldades de acesso a apoios sociais, à saúde, ao ensino. As
políticas sociais acabam por ser os parentes pobres deste governo.
Cada vez mais as pessoas
e as pequenas e micro-empresas estão afuniladas pelas actuais opções políticas
de direita. Já é difícil encontrar palavras para as descrever: neoliberais,
ultra-liberais ou meramente cegueira ideológica? Os resultados destas políticas
é que… não têm alternativas. Ano após ano os resultados oficiais comprovam a
catástrofe económica, social e ambiental. O desemprego real já ultrapassou os
20% e continua a bater recordes históricos todos os dias; o número de
falências, sobretudo de micro e pequenas empresas, não para de crescer; a
dívida aumenta; a recessão instalou-se; o País está mais pobre, cada vez mais
dependente, que bloqueia o futuro de quem quer viver, de forma digna, fruto do
seu trabalho.
As opções políticas transversais aos
vários governos (PSD/CDS e PS) comparam-se a um sismo. Os vários PEC’s foram
réplicas sísmicas que abalaram o tecido económico e social do país. O orçamento
de estado para 2012 mais pareceu um terramoto a comprovar pelos resultados
conhecidos. Este orçamento proposto para 2013, no mesmo seguimento, não será
mais do que um tsunami para arrasar com as pequenas e médias empresas e com a
vida das pessoas.
Como referem alguns “senadores” dos
partidos que compõem o Governo, embora sem muita legitimidade pelo seu passado
governativo, estas opções políticas, são gravíssimas para todos os que têm
menos recursos económicos, assim como para as PME. Estas opções não conseguem
garantir a sua execução orçamental quanto mais o seu desempenho. Não há
alternativas? Há alternativas. Há alternativas às políticas de austeridade,
como por exemplo taxar os rendimentos do capital, a renegociação da dívida
pública, o fim dos privilégios fiscais à banca e a alguns grupos económicos, o
fim das Parcerias Público-Privadas, o combate à fraude fiscal, o incentivo à
produção nacional, entre outros.
- Perante as palavras do então cabeça de
lista do PSD pelo Círculo de Viseu, em 31 de Maio 2011, “Os candidatos do PSD
assumem um compromisso solene com todos os eleitores, estarem sempre do lado do
Distrito quando estiverem em causa questões fundamentais para o Distrito” e
“Está na Hora de Mudar”;
- Perante a cegueira
ideológica desde Governo;
- Perante as medidas
desastrosas para o país e distrito de Viseu, delineadas no Orçamento do Estado
para 2013;
O colectivo de Viseu do Partido
Ecologista “Os Verdes” apela aos deputados que suportam o Governo, eleitos pelo
Círculo de Viseu, Arménio Santos, João Figueiredo, Maria Ester Vargas, Pedro Alves,
Teresa Costa Santos, ambos do PSD e o deputado Hélder Amaral do CDS-PP, de
forma a dignificar a democracia, as pessoas do distrito e do país o VOTO
CONTRA deste Orçamento de Estado para 2013.
O Colectivo
Regional de Viseu do Partido Ecologista “Os Verdes”
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