Hoje,
dia 1 de abril, identificado como o dia das mentiras, o Partido
Ecologista Os Verdes atribuiu, simbolicamente, uma garrafa com água
potável, proveniente da
Barragem de Falgilde, que abastece os concelhos de Mangualde, Nelas,
Penalva do Castelo e Viseu ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de
Sátão, alertando para a necessidade de preservar os recursos hídricos
através de um tratamento eficiente das águas residuais
pelas ETAR's, nomeadamente pela de Rio de Moinhos.
Apenas
com uma simples observação, qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos
técnicos, identificaria a falta de manutenção da ETAR de Rio de Moinhos.
No entanto,
o Sr. Presidente da Câmara de Sátão referiu à comunicação social, a 22
de dezembro de 2015, que a afirmação do Partido Ecologista Os Verdes é
falsa e sem fundamentos concretos, pois a ETAR está a funcionar
perfeitamente bem, não estando prevista qualquer requalificação,
negando até que a ETAR, que rejeita as águas para o rio Côja, esteja ao
abandono.
Nesse
mesmo mês de dezembro, o Partido Ecologista Os Verdes questionou o
Ministério do Ambiente sobre o estado de abandono e de degradação da
ETAR de Rio de Moinhos,
também na sequência da visita ao local, em setembro.
Contudo,
o Ministério do Ambiente, embora confirmando que os parâmetros, através
de autocontrolo (efetuados pela Câmara Municipal) dos efluentes
tratados se encontram
dentro dos limites legais de emissão, a 5 de janeiro (quatro meses após
a visita do PEV) a Agência Portuguesa para o Ambiente constatou que a
ETAR apresentava sinais de falta de manutenção, com vegetação em
excesso, o que coincidiu com a presença de técnicos
da autarquia a proceder à reparação do tanque (imoff).
Para que a preservação dos recursos hídricos não seja uma
MENTIRA,
com a entrega simbólica desta garrafa de água, Os Verdes pretendem
sensibilizar a autarquia para importância que representa o tratamento
das águas residuais para a qualidade de
vida da população e para o ambiente. A água é um elemento natural e
essencial que constitui todo o suporte de vida no Planeta e que urge
preservar.
O
investimento público na área ambiental, tal como a implementação e
manutenção de infraestruturas para o tratamento de efluentes, não é um
gasto supérfluo ou um
desperdício de visionários alheados da realidade objetiva das coisas,
mas antes o suporte e o garante da saúde pública e dos ecossistemas.
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